segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Varizes das Pernas


A Radiologia Intervencionista é um avanço da medicina, com procedimentos minimamente invasivos, trata as varizes de forma segura.

A cirurgia convencional de varizes, no caso da veia safena das pernas, consiste na realização de um corte na virilha e outro na altura dos pés para a retirada da veia, que já não exerce sua função corretamente.
A Radiologia Intervencionista pode tratar varizes de outra maneira, com métodos minimamente invasivos. Em alguns casos sem anestesias, cortes ou internações.

Com a ajuda de um ultrassom o radiologista intervencionista punciona a veia doente, com uma agulha muito fina, e injeta uma substância que vai paralisar a veia fazendo com que o sangue procure novos caminhos.

Varizes

Geralmente as varizes aparecem por volta dos 30 anos de idade, porém se o problemas é comum na família é possível que que a pessoa tenha pré-disposição a ter varizes.
Os sintomas mais comuns das varizes são:

Dores nas pernas
Queimação
Coceira
Câimbras
Etc.

O estado avançado da doença.

O não cuidado com as veias doentes podem ocasionar edemas e úlceras.
Veias doentes com refluxo venoso são chamadas de varizes ou veias varicosas.
O refluxo surge quando ocorre o mau funcionamento das válvulas. Isso faz com que o sangue se acumule em locais indevidos. Após essa etapa alguns sintomas podem se manifestar como a fadiga, dor, queimação e até mesmo coceira.

Na tentativa de um alívio rápido para o desconforto, medicamentos podem ser receitados, assim como repouso com as pernas elevadas, porém é importante ressaltar que mesmo que ocorra a redução dos sintomas a doença subjacente não é eliminada.
No caso do não tratamento complicações podem acontecer, como por exemplo: eczema, inflamações, coágulos, úlceras, tromboses, etc. Estas complicações também podem ser tratadas através da radiologia intervencionista.

Entre em contato para que seu caso seja analisado, bem como um detalhamento de exames em sua consulta inicial, saiba mais sobre o procedimento minimamente invasivo. 


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Homens tem varizes?



Esse também é um problema que atinge o homem, sim. E pode ser tratado e inclusive prevenido com alguns cuidados básicos.

Dores, inchaço e sensação de peso nas pernas não são sintomas que só as mulheres costumam experimentar. Sinais típicos de quem apresenta varizes, eles incomodam muitos homens que também são vítimas da doença. Em média, um em cada cinco representantes do sexo masculino sofre do problema, principalmente na faixa entre 30 e 40 anos. "Varizes são veias tortuosas e doentes. Um defeito em suas válvulas faz com que o sangue circulante se movimente no sentido contrário do natural", explica o cirurgião vascular Kasuo Miyake, doutor em cirurgia pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.

A hereditariedade é o principal agente nessa disfunção. "Se a mãe tem varizes, aumentam as chances de o filho apresentar o quadro também. E no homem, além desse fator, contam obesidade, sedentarismo e o fato de ficar muito tempo parado em pé ou sentado", afirma o especialista.


Demora dolorosa
Diferentemente das mulheres - que em geral percebem e cuidam do problema mais cedo, talvez por razões de estética -, eles sentem dores e inchaço nas pernas, porém demoram a reconhecer que se trata de varizes. Segundo o médico Kasuo Miyake, os pêlos nas pernas masculinas acabam dificultando a identificação da enfermidade em seu estágio inicial. 


E só bem tarde, quando a dor se torna insuportável, geralmente após os 50 anos, é que eles recorrem à ajuda especializada. "Se o tratamento fosse implementado logo que surgissem as varizes mais grossas, o homem evitaria um sofrimento que costuma durar de 10 a 20 anos, geralmente o período em que convive com o incômodo sem fazer nada", diz o cirurgião.


Existem várias formas de reduzir as varizes masculinas. Mas como eles geralmente têm veias varicosadas maiores do que as mulheres, o tratamento mais recomendado é o de laser endovenoso. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva, que consiste na introdução de uma agulha no interior da veia levando a fibra ótica do laser de diodo. Pela ação térmica, o vaso é fechado e absorvido pelo organismo. 

Simples e eficaz, a técnica necessita apenas de uma única intervenção feita com anestesia raque e o paciente não fica além de uma manhã no hospital. "Já existem mais de cinco gerações de aparelhos usados para este fim. Agora está sendo testado um que é robotizado, melhorando a precisão do laser, capaz de tratar veias safenas sem produzir hematomas ou machucar nervos.

E não há necessidade de repouso pós-operatório", diz Miyake. Estudos apontam que as cirurgias de varizes (incluindo as de retirada da veia) aumentaram 30% nos últimos quatro anos. "Isso quer dizer que um número maior de homens estão aderindo ao tratamento ao perceber que o processo é cada vez mais simples e menos doloroso", afirma o cirurgião vascular. 

Entre os métodos disponíveis, o diretor da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia só faz um alerta em relação à espuma injetada nas veias com a intenção de necrosá-las - o que evitaria a cirurgia. "Acontece que a espuma pode atingir o sistema venoso profundo, coagulando-o. Há, portanto, um risco ainda não calculado de trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar ou cerebral, choque anafilático, deficiência na retina e fibrose pulmonar", diz.

Fonte: uol.

sábado, 5 de maio de 2012

IVC (Insuficiência Venosa Crônica) Conheça as causas, quais os tratamentos

As artérias levam sangue rico em oxigênio do coração para os órgãos, e as veias são responsáveis pelo retorno do sangue dos tecidos para o coração. A insuficiência venosa crônica (IVC) consiste na incapacidade das veias das pernas de bombear um volume suficiente de sangue de volta ao coração.

Há três tipos de veias nas pernas: superficiais, que ficam localizadas próximo à pele; profundas, localizadas nos músculos; e perfurantes, que conectam as veias superficiais às profundas. As veias profundas levam o sangue até a veia cava (maior veia do corpo humano), e daí para o coração.

Quando estamos em pé, o sangue localizado nas veias das pernas precisa lutar contra a gravidade para voltar para o coração. As veias possuem válvulas na face interior da sua parede com a finalidade de evitar o refluxo do sangue durante o seu trajeto. Quando caminhamos, os músculos das pernas (panturrilhas) se contraem, impulsionando o sangue em direção ao coração com a concomitante abertura das válvulas venosas. Quando a musculatura relaxa, as válvulas fecham e impedem o refluxo do sangue. Esse sistema é chamado de “bomba venosa”.

Por outro lado, quando estamos sentados ou em pé, especialmente por um período longo de tempo, o sangue das veias das pernas pode se estagnar, e a pressão das veias aumentar. Veias profundas e perfurantes conseguem suportar bem períodos curtos de pressão elevada. No entanto, em pessoas suscetíveis, que ficam repetidamente sentadas ou de pé por longos períodos, obesos ou pacientes com história prévia de trombose venosa profunda (TVP), pode ocorrer o enfraquecimento das paredes das veias e lesão das válvulas, causando IVC.
Sintomas
Pacientes com IVC podem apresentar inchaço nos tornozelos, sensação de peso, cansaço, inquietação ou dor nas pernas. As pernas também podem apresentar inchaço, como resultado da pressão do sangue nas veias ou da absorção de linfa, produzida pelo sistema linfático para compensar a baixa capacidade de bombeamento. Pode também haver dor nas pernas durante a realização de caminhadas ou logo após sua interrupção. Finalmente, a IVC pode estar associada a varizes. Em casos de doença avançada, podem ocorrer complicações como escurecimento da pele (dermatite ocre), alergias, inflamações e infecções repetidas da pele, e até mesmo úlceras de difícil cicatrização na perna afetada.

Causas

O aumento da pressão no interior das veias e o refluxo do sangue a longo prazo são as principais causas da IVC. Entre outras causas, a trombose venosa profunda (TVP) e a flebite são condições que obstruem o fluxo do sangue, causam lesões permanentes nas válvulas venosas e aumentam a pressão no interior das veias. Essas condições serão brevemente descritas a seguir.

Trombose venosa profunda (TVP): A TVP consiste na formação de coágulos sanguíneos no interior das veias profundas, bloqueando o fluxo do sangue em direção ao coração. O sangue que tenta passar através das veias bloqueadas pode aumentar a pressão sanguínea na veia e sobrecarregar as válvulas, comprometendo seu funcionamento e causando IVC. A TVP é uma condição séria e deve ser tratada imediatamente, para evitar o risco de complicações como embolia pulmonar.

Flebite: Esta condição consiste no inchaço e na inflamação de uma veia superficial ou profunda. A inflamação também pode resultar na formação de coágulos e, consequentemente, no desenvolvimento de TVP.
Outros fatores que aumentam o risco de IVC são história familiar de varizes, sobrepeso, gravidez, falta de exercícios, fumo e ficar em pé ou sentado por longos períodos de tempo. O principal grupo acometido pela doença é composto de mulheres acima de 50 anos.
Diagnóstico
O primeiro passo no diagnóstico da IVC é uma entrevista detalhada feita pelo médico, incluindo aspectos como saúde geral, história familiar e sintomas. Paralelamente a essa entrevista, o médico realiza um exame clínico. Na grande maioria dos casos, o diagnóstico é feito baseado na história e no exame clínico.
O diagnóstico de IVC é confirmado através da realização de uma ecografia vascular com Doppler, exame indolor que permite que o médico verifique a velocidade do fluxo sanguíneo e o grau de refluxo e visualize a estrutura das veias (características da parede, válvulas, trombos recentes e antigos, etc.).
A venografia, exame de raios X que permite visualizar a anatomia das veias através do uso de contraste, raramente é indicada na prática médica atual, exceto nos casos de confirmação diagnóstica em estudos científicos.

Tratamento
Normalmente, IVC leve não é considerada um problema grave de saúde. No entanto, em casos graves de IVC avançada com complicações, especialmente pacientes com história prévia de trombose venosa profunda, a doença é extremamente incapacitante e difícil de tratar. Geralmente, o tratamento visa diminuir a dor e as incapacidades vivenciadas pelo paciente.

Os principais métodos de tratamento para a IVC são descritos a seguir.
Meias de compressão: As meias elásticas comprimem a musculatura da panturrilha, mantendo as veias contraídas. Dessa forma, diminuem o refluxo e a hipertensão venosa. São indicadas para a grande maioria dos pacientes. Tanto ajudam a aliviar os sintomas (nos casos menos graves) quanto a curar ferimentos e evitar que eles retornem (nos casos mais avançados).
O inchaço das pernas e outros sintomas da IVC também podem ser evitados elevando-se as pernas acima do nível do coração e evitando ficar em pé por longos períodos de tempo. Quando esses longos períodos em pé são necessários, pode-se fletir as pernas de vez em quando para permitir que a bomba venosa continue enviando sangue ao coração. Manter o peso ideal também é bastante importante para diminuir o impacto dos sintomas da IVC.
Quando o uso de meias de compressão elástica não é suficiente para o alívio dos sintomas ou o paciente deseja uma solução mais definitiva para o tratamento de sua doença, o médico especialista pode indicar outras formas de tratamento conforme a avaliação de cada caso. No entanto, cabe ressaltar que menos de 10% dos pacientes com IVC precisam ser submetidos a tratamento cirúrgico. Os principais procedimentos cirúrgicos são descritos a seguir.

Cirurgia de varizes: Uma pequena incisão é feita na região da virilha e outra no tornozelo, e o cirurgião então desconecta os principais focos de varizes associados à veia safena. A remoção da veia (safenectomia) pode ser parcial ou total, dependendo do grau de comprometimento. Avaliação criteriosa deve ser realizada. Em alguns casos de pacientes com história prévia de TVP, as veias varicosas são uma via importante, que ajuda no retorno do sangue, e a sua retirada pode piorar os sintomas. 

Tratamento a laser: Nessa modalidade de tratamento, uma pequena fibra é introduzida na veia através de um cateter. A fibra emite energia laser, que oclui a veia doente com refluxo.
 
Ablação: Um cateter fino é inserido na veia doente com refluxo e, por meio de pequenos eletrodos localizados na ponta do cateter, as paredes da veia são aquecidas, destruindo o tecido venoso. As áreas tratadas por esse método param de transportar sangue e, eventualmente, são absorvidas pelo organismo.
O tratamento a laser e a ablação são relativamente novos e, até o momento, não demonstraram superioridade científica em relação aos tratamentos convencionais. Além disso, não são isentos de complicações: dor pós-operatória significativa e despigmentação permanente da pele (manchas brancas) são as complicações mais frequentes. Finalmente, apresentam a desvantagem do custo elevado.

Cirurgia convencional venosa de ponte (bypass): Em casos mais graves de obstruções venosas, esta cirurgia pode ser realizada para tratar IVC na parte superior da coxa ou na pélvis. Durante o procedimento, um novo caminho para o fluxo sanguíneo é construído através de um enxerto (veia safena ou tubo de material sintético), que é conectado acima e abaixo da área afetada, desviando o fluxo. Em geral, o procedimento é seguro, mas há um pequeno risco de desenvolvimento de TVP e infecção, motivo pelo qual sua aplicação se restringe a casos graves.

Reparo valvar: Nesse procedimento, o cirurgião faz uma plastia (concerto) nas válvulas localizadas no interior das veias para melhorar seu desempenho. O acesso às veias é feito através de incisão na pele. Em alguns casos, um revestimento de tecido é colocado ao redor da veia para mantê-la contraída e, assim, melhorar a função valvar. No entanto, esses procedimentos dificilmente são indicados, pois apresentam resultados pouco satisfatórios a longo prazo.
 
Angioplastia venosa: A angioplastia venosa com stent é um procedimento relativamente novo em nosso meio. É realizada uma lise dos trombos recentes e antigos (destruição dos trombos com drogas fibrinolíticas), seguida do implante de stents (tubos feitos de malha de metal) para manter a recanalização venosa. Trata-se de um procedimento com custo muito elevado, risco significativo de sangramento devido ao uso de fibrinolítico e resultados pobres em relação à durabilidade a longo prazo, especialmente para os casos de obstruções venosas extensas.

O cirurgião vascular e endovascular é o especialista mais indicado para ajudar a decidir qual o melhor tratamento para cada caso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entenda mais as varizes


A circulação venosa dos membros inferiores corre por dois sistemas: o superficial e o profundo. O sistema superficial pode ser visto olhando as pernas e é constituído por dois troncos principais: a veia safena interna que os cirurgiões retiram quando fazem a cirurgia cardíaca de ponte-safena e a safena externa.

A primeira corre pela lateral interna da coxa e da perna, passa pelo tornozelo e alcança o hálux, o dedo grande do pé. Nela deságua o sangue recolhido por uma rede superficial de veias que funcionam como seus afluentes. A safena externa passa pela parte posterior do tornozelo e da perna e sobe até chegar na região inguinal.

O sistema profundo é invisível porque está dentro dos músculos. É um sistema importante porque por ele caminham 90% do sangue recolhido nos membros inferiores para ser oxigenado nos pulmões.

Esses dois sistemas não são estanques. A comunicação entre um e outro é exercida pelas veias perfurantes, assim chamadas porque atravessam a fáscia e o músculo até cair no sistema venoso interno.

As veias conseguem impulsionar o sangue para cima, contrariando a lei da gravidade, porque são dotadas de válvulas, estruturas que se fecham depois que o sangue passou por elas, impedindo seu retorno.

Quando as válvulas apresentam um defeito qualquer, perdem a elasticidade e o peso da coluna de sangue que está em cima força o escape de sangue para baixo. Esse aumento de pressão por insuficiência de contensão das válvulas faz com que as veias se dilatem progressivamente, formando as varizes.


Calógero Presti – É nos membros inferiores que existe maior dificuldade para o retorno do sangue, uma vez que ele flui contra a gravidade. Um sistema de válvulas no interior das veias facilita esse retorno. Depois que o sangue é impulsionado para cima, as válvulas se fecham para que ele não volte.

Com o tempo, o trabalho contínuo contra a gravidade provoca desgaste dessas estruturas, a pressão nas veias aumenta na perna e, consequentemente, elas dilatam. É essa dilatação das veias que recebe o nome de varizes.

É fácil entender, então, por que são incomuns as varizes nos membros superiores. Neles, o sangue flui espontaneamente, sem pressão muito elevada no retorno, porque os braços estão na altura do coração.

Importante destacar que o ortostatismo, ou seja, a capacidade de ficar na posição ereta, é o responsável pela formação de varizes. Animais quadrúpedes não têm varizes, porque não ficam eretos e a pressão sanguínea do lado direito do coração é mais ou menos igual à das extremidades. Com o homem é diferente. Com o passar do tempo, o desgaste do sistema valvular ocorre, porque ele é bípede e fica em pé.

Em certas pessoas, há tendência familiar para o desenvolvimento de varizes. O tecido que constitui a válvula é geneticamente mais fraco, perde a elasticidade e a veia dilata mais facilmente.



Fonte: Site Drauzio Varella

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vasinhos e varizes qual o melhor tratamento


O corpo humano é composto por veias de diferentes calibres. Os vasos são problemas nas estruturas menores e as varizes, nas maiores. “É como uma árvore, que tem troncos de diferentes tamanhos, mas com a mesma finalidade”, explica Calógero Presti, presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
“Alguns casos não são considerados problemas graves de saúde”, avalia o cirurgião vascular. Mas muitas mulheres lotam os consultórios atrás de uma perna lisa e sem marcas. O tratamento correto para cada caso vai depender da avaliação de um médico vascular. “Quando a pessoa procura pelo tratamento, não é o método que vai ser usado o mais importante, mas sim o profissional”, alerta Calógero.
Depois dos mitos e verdades sobre esse desagradável problema, o Delas foi atrás das principais armas que os especialistas têm nessa área. Confira.
Cirurgia
A operação é o método mais seguro no tratamento de varizes de grosso calibre e, ainda hoje, o que oferece menos riscos. Os médicos “desligam” a veia doente em dois pontos, retirando-a em seguida. A cirurgia não exige muitos dias no hospital e a recuperação pode levar de uma a três semanas, dependendo do caso.
Escleroterapia química
Tratamento mais indicado para pequenos vasos. O médico injeta uma substância no interior da veia doente, forçando a circulação a ser feita pelas veias próximas.
Crioescleroterapia
Semelhante à escleroterapia química, com uma diferença: a temperatura da substância injetada é de 40 graus negativos. O frio intenso destrói as paredes internas do vaso, que desaparece sob a pele. Não é preciso internação e é indicado para vasos e varizes pequenas.
Espuma esclerosante
O método é muito usado na Europa, mas chegou ao Brasil há aproximadamente dois anos. Os médicos injetam uma substância tipo mousse, uma mistura de líquido e ar, que desativa a veia doente. O procedimento é realizado com a ajuda de um aparelho de ultra-som. “Esse método pode ter complicações severas. O ar pode ficar na veia”, alerta o cirurgião vascular Paulo Guimarães. “O ar que está na espuma pode atravessar de um lado para o outro, causando até alterações no cérebro”, reforça Calógero Presti.
Laser
Nesse procedimento, as veias são queimadas por meio do aumento da temperatura, mas não removidas. Não há corte, nem sangramentos. Os médicos inserem uma pequena agulha que libera o laser enquanto percorre a veia doente, que perde sua função. “Esse procedimento pode danificar as estruturas próximas, ou seja, pode manchar a pele”, alerta o cirurgião vascular Paulo Guimarães. É indicado para veias difíceis de serem removidas ou pacientes que não possam passar por uma cirurgia.
Radiofrequência
Método muito semelhante ao laser, este gera um aquecimento menos perceptível ao paciente. O procedimento é muito recente no País: foi lançado em abril de 2009, no congresso internacional de cirurgia vascular.
Não quer ter que passar por nenhum desses tratamentos? Confira as dicas para reduzir as chances do aparecimento de vasos e varizes:
• Controle o peso: a obesidade contribui para o aparecimento das varizes

• Evite banhos muito quentes e sauna, o calor ajuda a dilatação das veias

• Alimente-se com pouco sal. O excesso desse ingrediente causa retenção de líquidos

• Repouse 30 minutos com as pernas levantadas. “Não precisa ser muito levantada, uma almofada em cima de um banco, por exemplo, já ajuda”, relata Paulo Guimarães

• A meia-calça é indicada em alguns casos, mas somente um médico vai poder avaliar e dizer o que é melhor para cada paciente

• Movimente-se! Faça mais exercícios, ande mais e alongue-se

• Evite saltos altos, eles prejudicam a circulação do sangue.

Fonte: IG Delas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pernas bonitas para o verão


O verão é uma estação onde podemos usar e abusar de saias, vestidos e bermudas. Mas para isso, é preciso estar com as pernas bem cuidadas. O segredo para ter pernas bonitas começa com atenção a alguns problemas. Os fatores que contribuem com o aparecimento de varizes e vasinhos são o tabaco, a obesidade, ficar muito tempo em pé ou sentada, sedentarismo e má alimentação. Para ter pernas lisinhas e macias e ainda ativar a circulação, é importante fazer esfoliação e hidratação regularmente.


Ter uma boa alimentação também é fundamental para ficar bonita e saudável. Existem alguns alimentos que ajudam a combater a flacidez das pernas e melhorar a elasticidade da pele. São as frutas oleaginosas como, nozes, castanhas e amêndoas, as frutas vermelhas como framboesa, morango e amora. Alguns vegetais como o brócolis, a couve e as proteínas presentes nas carnes vermelhas, nas carnes brancas, na clara de ovo e nos peixes ricos em omega três como atum, sardinha e salmão são muito importantes.


Hábitos simples do dia-a-dia, como trocar o elevador pela escada, fazer uma caminhada de 10 minutos e andar de bicicleta, também ajudam a fortalecer as pernas. Os vasos e varizes causam desconforto para qualquer mulher, as pernas ficam cansadas, inchadas e doendo. Se não forem tratadas logo, podem causar sérios problemas de saúde como flebite e trombose. O que pode agravar este problema é o uso de anticoncepcional ou reposição hormonal, ficar muito tempo em pé ou sentada ou usar salto muito alto. Para amenizar o incômodo, com auxílio de almofadas, deite com a barriga e pés para cima e coloque as pernas de um modo que fiquem mais altas que o coração, isso ajuda na circulação.


Tratamentos estéticos como escleroterapia e laser ajudam a diminuir os vasos e varizes. A escleriterapia é feita com aplicações de substâncias que secam os pequenos vasos, enquanto o laser destrói os vasos com o calor, sem causar danos. Esses tratamentos podem causar um pouco de dor, mas valem a pena, pois os resultados são positivos e bastante visíveis.


As celulites e estrias são o que mais incomodam nas mulheres, mas já existem tratamentos estéticos que deixam as pernas firmes e ajudam a drenar o líquido retido no corpo, evitando a flacidez, dando firmeza e elasticidade na pele. A musculação se realizada com a ajuda de um profissional, também é muito procurada para deixar as pernas mais definidas.


Outras dicas para ter pernas bonitas

- Deixar cair água fria sobre o tornozelo e a panturrilha após o banho quente também favorece na circulação.
- A depilação definitiva é um ótimo tratamento para quem quer se livrar de uma vez dos pelos indesejáveis nas pernas. Garante conforto e praticidade para a mulher que quer se sentir bem a todo momento.
- A sauna facilita na renovação da pele, abre os poros, ajudando na remoção de pelos encravados e facilitando a hidratação.
- A drenagem linfática ajuda a diminuir o inchaço nas pernas em dias muito quentes.
- Aplicar protetor solar nas penas sempre que forem expostas ao sol em excesso evita que a pele fique opaca e com descamação.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pessoas sedentárias correm mais riscos de terem varizes


Pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que em cada cinco adultos, um sofre de varizes.


Os especialistas acreditam que as
varizes são um dos preços que o homem paga ao próprio organismo por andar sobre dois pés.

O sistema venoso do ser humano - por onde correm cerca de 7 mil litros de sangue todos os dias não está dimensionado para funcionar tanto tempo em pé.

As mulheres têm a seu favor a vaidade, um ponto positivo para se evitar a evolução da doença. Já os homens, nem tão preocupados com a estética, deixam o problema evoluir e, invariavelmente, tornam-se os casos mais graves. Nas mulheres, o uso de pílulas anticoncepcionais e a gravidez são considerados fatores de risco; nos homens, as causas mais freqüentes são a vida sedentária e/ou longos períodos em pé.

Os primeiros sinais das
varizes são o edema no tornozelo e a sensação de peso nas pernas. As veias costumam dilatar-se, o fluxo do sangue torna-se mais lento, e surgem manchas e riscos azulados ou avermelhados. Isto acontece porque as pessoas apresentam perda da função das válvulas internas existentes dentro das veias que direcionam o sangue.

Enquanto as artérias distribuem o sangue pelo organismo, as veias fazem o caminho inverso em direção ao pulmão, onde o sangue é oxigenado. Se a pessoa fica muito tempo em pé, anda pouco, tem excesso de peso, ou uma predisposição familiar para a dilatação vascular, o sistema fica sobrecarregado e o organismo encontra dificuldades para cumprir esta função.

Casos mais graves
A maior parte das pessoas tem problemas nas veias superficiais aquelas que mais se dilatam e se tornam visíveis sob a pele quando algo vai mal com o sistema circulatório.

São as chamadas
varizes primárias. Já as veias profundas, protegidas por feixes de músculos, quando afetadas, têm entre as suas causas problemas ortopédicos, tromboses e anomalias anatômicas.

Além da impressão de peso nas pernas e dos edemas no tornozelo provocados pelo acúmulo de líquidos, os que sofrem de
varizes costumam sentir coceira nas pernas no sentido do trajeto das veias, principalmente após permanecer muito tempo em pé.

Os casos mais graves estão sujeitos a evoluir para processos inflamatórios como "flebites", (inflamações nas paredes das veias) e "tromboflebites" (flebite associada à
trombose do vaso), que causam fortes dores locais.

O
edema constante leva à diminuição do aporte de sangue à pele, pode provocar a destruição do tecido (com formação de úlceras varicosas) e tornam a pele fina e ressecada. Esses problemas, mesmo quando afetam apenas as veias superficiais, podem terminar por atingir as veias do sistema profundo quando não são tratados.

Prevenção e Tratamentos
Para as pessoas que, por imposições profissionais, ficam a maior parte do dia em pé, recomenda-se que coloquem as pernas elevadas por quinze minutos, antes do almoço e no final da tarde.

As mulheres devem evitar o uso de pílulas anticoncepcionais por longos períodos e usar meias elásticas com indicação médica. Deve-se evitar esforços exagerados, como carregar muito peso.

Por outro lado, os exercícios praticados com moderação, como caminhada e natação, previnem a sobrecarga do sistema vascular.

Os sinais e sintomas das
varizes são sensações de cansaço, peso, desconforto e queimação nas pernas, acompanhada de edema no tornozelo.

O problema também pode ser detectado quando houver falta de firmeza nas pernas, dor na sola dos pés e câimbras. Para os casos mais graves, principalmente quando as veias profundas estão dilatadas. O tratamento mais eficaz é a cirurgia.

Nos casos de menor gravidade pode ser feita a micro-cirurgia, um pequeno corte na pele por onde a veia é puxada com uma agulha especial. O método usa
anestesia local e dispensa pontos. Para as vênulas superficiais, também chamadas de microvarizes, existe um tratamento estético realizado em consultório e chamado escleroterapia.


Fonte: Boa Saúde